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O Rapaz que Foi ao Vento do Norte
Hans, the young Norwegian lad, stands bravely in front of the North Wind's icy castle, ready to begin his epic journey.

Sobre a História: O Rapaz que Foi ao Vento do Norte é um Folktale de norway ambientado no Medieval. Este conto Descriptive explora temas de Courage e é adequado para All Ages. Oferece Moral perspectivas. Um conto de coragem, astúcia e encontros mágicos com o poderoso Vento Norte.

Em uma pequena e pitoresca aldeia aninhada entre montanhas imponentes e fiordes cintilantes, vivia um jovem chamado Hans. Hans era conhecido por seu espírito alegre, amor pela aventura e uma curiosidade que frequentemente o colocava em apuros. Ele vivia sozinho com sua mãe idosa em uma cabana pequena e aconchegante, sobrevivendo com o pouco que tinham. O telhado era remendado com palha e as paredes eram tortas, mas era um lar cheio de calor e amor.

Numa manhã fria, a mãe de Hans o enviou para buscar um pouco de farinha para fazer pão. Ele arrumou um saco velho e iniciou sua jornada em direção ao mercado da aldeia, tarareando uma melodia enquanto caminhava. O vento soprava com força naquele dia, tornando o ar mais frio do que o habitual, mas Hans não se importava. Ele sempre encontrava beleza no sussurro do vento.

Finalmente, ele comprou a farinha e começou a voltar para casa. Quando se aproximava, uma rajada ainda mais forte de vento atravessou o vale e, de repente, toda a farinha voou do seu saco! Hans assistiu em descrença enquanto o Vento Norte levava tudo o que havia comprado, espalhando-o pela terra.

— Bem, isso não é justo! — exclamou Hans, cerrando os punhos. — O Vento Norte me deve pela farinha que levou, e eu vou recuperá-la!

Sem hesitar, Hans decidiu partir em busca do Vento Norte, determinado a exigir de volta o que lhe era devido.

Ele caminhou por muitos dias, atravessando colinas e vales, rios e florestas, até finalmente chegar ao imponente castelo do Vento Norte. Este estava no topo de uma montanha coberta de neve, com torres de gelo que brilhavam à luz.

— Olá! — chamou Hans. — Vento Norte, vim recuperar a farinha que você levou de mim!

O Vento Norte ouviu a voz de Hans e desceu rapidamente de seu castelo, uma redemoinho de neve e gelo ao seu redor.

— O que você quer, pequeno? — retumbou o Vento Norte, sua voz ecoando pelas montanhas.

— Você levou minha farinha, e era tudo o que tínhamos — disse Hans corajosamente. — Quero que me devolva ou algo equivalente.

O Vento Norte soltou uma gargalhada robusta.

— Você é corajoso, vindo até aqui para exigir o que perdeu — disse ele. — Muito bem. Vou lhe dar um pano de prato mágico. Sempre que você disser: "Estenda-se, pequeno pano!", ele lhe fornecerá qualquer alimento que desejar.

Hans não acreditava em sua sorte. Agradeceu profusamente ao Vento Norte e começou sua jornada de volta para casa, animado para mostrar à sua mãe o maravilhoso presente.

Hans em uma estalagem medieval, maravilhado com a toalha mágica que cobre uma mesa repleta de diversas iguarias deliciosas.
Hans descobre a magia da toalha de mesa que oferece comida infinita, sem estar ciente dos olhos gananciosos do proprietário da estalagem.

Naquela noite, enquanto o sol se punha atrás das montanhas, Hans parou em uma pousada para descansar. Estava com fome, então decidiu testar o pano de prato.

— Estenda-se, pequeno pano! — disse ele.

Para sua surpresa, o pano se estendeu instantaneamente diante dele, carregado com todo tipo de comida deliciosa — carnes assadas, pão fresco, queijo, frutas e muito mais. O proprietário da pousada, observando das sombras, viu aquilo e pensou: “Que pano maravilhoso! Ele deveria ser meu.”

Mais tarde naquela noite, quando Hans estava profundamente dormindo, o proprietário da pousada entrou sorrateiramente em seu quarto e substituiu o pano mágico por um comum, idêntico em aparência.

Na manhã seguinte, Hans partiu para casa, completamente alheio ao roubo. Quando chegou e mostrou o pano de prato para sua mãe, nada funcionou. Não importava quantas vezes ele tentasse dizer: “Estenda-se, pequeno pano!”, nada acontecia. Hans ficou desolado.

— Eu voltarei ao Vento Norte! — declarou Hans, sua determinação mais forte do que nunca. — Vou dizer a ele que este presente não funcionou!

Mais uma vez, Hans fez a longa jornada de volta ao castelo do Vento Norte. Ao chegar, explicou como o pano de prato não funcionava. O Vento Norte franziu a testa, mas não discutiu.

— Hmm — disse o Vento Norte — talvez meu presente não tenha sido adequado para você. Aqui, leve esta cabra. Ela é especial, pois sempre que você disser: "Faça dinheiro, cabra!", ela produzirá moedas de ouro.

Os olhos de Hans brilharam de alegria, e ele agradeceu novamente ao Vento Norte. Iniciou sua jornada de volta para casa, ansioso para compartilhar este presente maravilhoso com sua mãe.

Hans com a cabra mágica que produz moedas de ouro, enquanto o estalajadeiro observa das sombras.
Hans testemunha a mágica da cabra produzindo moedas de ouro, sem perceber o olhar invejoso do estalajadeiro.

Naquela noite, ele ficou na mesma pousada. E, mais uma vez, o proprietário, que havia ouvido falar do novo tesouro do jovem, decidiu roubá-lo. Enquanto Hans dormia, o proprietário trocou a cabra mágica por uma comum.

Quando Hans chegou em casa, mostrou ansiosamente para sua mãe.

— Faça dinheiro, cabra! — ordenou ele, mas nada aconteceu. Mais uma vez, seu coração afundou.

— Desta vez, não vou desistir — disse Hans, com o queixo pressionado em determinação. — Vou voltar e exigir o que me é devido.

Pela terceira vez, Hans atravessou as montanhas até o castelo do Vento Norte. O Vento Norte ouviu a história do jovem com uma expressão perplexa e finalmente disse:

— Ah, agora entendo o que aconteceu. Muito bem, desta vez, leve este bastão. É um bastão de aparência comum, mas se você disser: "Bastão, ataque!", ele dará uma boa surra em qualquer um que tentar enganá-lo.

Hans não tinha certeza de como um bastão o ajudaria, mas o aceitou com gratidão. Enquanto viajava de volta para casa, parou novamente na mesma pousada, cansado e precisando descansar. Desta vez, quando o proprietário da pousada entrou sorrateiramente no quarto de Hans, o jovem estava preparado.

— Bastão, ataque! — exclamou Hans, e o bastão ganhou vida, voando pelo ar e dando uma surra completa no proprietário. O proprietário implorou por misericórdia, finalmente confessando ter roubado tanto o pano de prato quanto a cabra. Ele os devolveu a Hans, que os pegou de volta, agradecendo ao bastão antes que este finalmente se acalmasse.

Hans ordena ao bastão mágico que pare o estalajadeiro na sala do pousada mal iluminada.
Hans pega o estalajadeiro tentando entrar em seu quarto e ordena que o bastão mágico faça justiça.

No dia seguinte, Hans voltou para casa com os três presentes — o pano de prato, a cabra e o bastão. Sua mãe ficou tomada de alegria e, a partir daquele dia, nunca mais precisaram se preocupar com comida ou dinheiro.

Hans passou a ser conhecido de longe como o jovem esperto que enganou até o poderoso Vento Norte. E ele sempre mantinha o bastão por perto, caso alguém tentasse tirar vantagem de sua boa sorte.

Os anos se passaram e Hans cresceu, mas nunca esqueceu a lição que aprendeu. Sempre lembrava que coragem, persistência e um pouco de astúcia valiam mais do que quaisquer riquezas no mundo.

Hans orgulhosamente mostra à sua mãe os presentes mágicos em sua aconchegante cabana, repleta de calor e luz.
Hans, finalmente em casa, compartilha seus presentes mágicos com a mãe, garantindo que vivam felizes para sempre.

E assim, o jovem que foi ao Vento Norte viveu feliz para sempre, com o coração tão rico quanto o ouro que sua cabra podia produzir e a vida tão abundante quanto o pano de prato que o alimentava. E quanto ao bastão? Ele pendurou na porta de sua aconchegante cabana, lembrança para todos de que ninguém deve jamais tentar enganar um jovem tão esperto quanto Hans.

Fim

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