Cento e Oitenta e Quatro
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Sobre a História: Cento e Oitenta e Quatro é um Science Fiction de united-kingdom ambientado no 20th-century. Este conto Dramatic explora temas de Loss e é adequado para Adults. Oferece Moral perspectivas. Uma história de rebelião, amor e desespero absoluto em um mundo distópico sob o olhar vigilante do Grande Irmão.
Capítulo 1: O Início
No ano de 1984, Londres era uma cidade sombria sob o olhar sempre vigilante do Grande Irmão. A metrópole expansiva, outrora conhecida por sua rica história e vibrante cultura, havia se transformado em um lugar de opressão e medo. O governo, conhecido como o Partido, controlava todos os aspectos da vida, e o líder, o Grande Irmão, era uma figura onipresente cujo rosto aparecia em todas as esquinas, acompanhado do slogan: "O Grande Irmão está observando você."
A cidade estava dividida em três seções principais: o Ministério da Verdade, o Ministério da Paz e o Ministério do Amor. Cada um desses ministérios tinha um papel específico na manutenção do controle do Partido sobre a população.
Winston Smith, um membro de baixa patente do Partido, trabalhava no Ministério da Verdade. Seu trabalho era alterar registros históricos para se adequar à narrativa sempre mutável do Partido. Apesar dos melhores esforços do Partido para suprimir o pensamento individual, Winston nutria um profundo sentimento de insatisfação e um desejo de rebelião.
Numa tarde sombria, Winston se encontrou vagando pelas ruas sinuosas de Londres. O céu estava em um tom perpétuo de cinza, e os edifícios, com sua arquitetura uniforme e monótona, contribuíam para a atmosfera opressiva. Enquanto caminhava, não conseguia tirar a sensação de que estava sendo observado. A paranoia havia se tornado uma companheira constante, produto de viver sob o punho de ferro do Partido.
De repente, Winston notou um beco estreito que ele nunca tinha visto antes. A curiosidade predominou e ele decidiu explorar. O beco levava a uma pequena loja de antiguidades, escondida dos olhos curiosos dos telescreens. O dono da loja, um homem idoso chamado Sr. Charrington, recebeu Winston calorosamente.
"Boa tarde, jovem. O que o traz à minha humilde loja?" perguntou o Sr. Charrington com um brilho no olhar.
Winston olhou ao redor da loja, repleta de relíquias de uma era passada. Era um verdadeiro tesouro de memórias proibidas, um contraste marcante com o ambiente estéril que o Partido impunha.
"Não tenho certeza", respondeu Winston, com a voz quase de um sussurro. "Acho que estava apenas curioso."
O Sr. Charrington assentiu com conhecimento. "A curiosidade pode ser algo perigoso nestes tempos, mas também pode levar a descobertas."
Enquanto Winston navegava pela loja, encontrou um antigo livro encadernado em couro. Era um diário, algo sobre o qual ele só havia ouvido falar em sussurros. A ideia de registrar seus pensamentos era ao mesmo tempo emocionante e aterrorizante.
"Quanto custa isso?" perguntou Winston, segurando o diário.
O Sr. Charrington sorriu. "Para você, é de graça. Mas lembre-se, algumas coisas são mais valiosas do que dinheiro."
Winston saiu da loja com o diário escondido debaixo do casaco, sentindo uma mistura de excitação e apreensão. Naquela noite, na privacidade de seu pequeno apartamento, ele começou a escrever. Foi um pequeno ato de desafio, mas lhe deu uma sensação de controle sobre sua própria mente.

Capítulo 2: Julia
Semanas se passaram, e Winston continuou seu diário clandestino. O ato de escrever seus pensamentos, sem filtros e honestos, tornou-se um refúgio da realidade opressiva. Ele sabia que precisava ser cuidadoso, pois a Polícia do Pensamento estava sempre atenta a quaisquer sinais de dissidência.
Um dia, no Ministério da Verdade, Winston notou uma jovem chamada Julia. Ela trabalhava no Departamento de Ficção, e embora nunca tivessem conversado, Winston frequentemente a via por lá. Julia era diferente das outras; ela tinha um brilho nos olhos que sugeria algo mais por trás da superfície.
Winston não conseguia evitar sentir-se atraído por ela, mas também estava cauteloso. O Partido desencorajava relacionamentos pessoais, vendo-os como potenciais ameaças ao seu controle. Apesar de suas reservas, ele se pegava pensando nela cada vez mais.
Uma noite, enquanto Winston saía do trabalho, sentiu um toque no ombro. Ele se virou e viu Julia parada ali, com um sorriso astuto no rosto.
"Olá, Winston", disse ela suavemente. "Preciso conversar com você. Podemos nos encontrar em algum lugar privado?"
O coração de Winston disparou. Ele conhecia os riscos, mas não pôde resistir à oportunidade de se conectar com alguém que parecia compartilhar seu anseio por liberdade.
Eles marcaram de se encontrar em um local isolado no campo, longe dos olhos curiosos dos telescreens. A viagem foi nervosa, mas a sensação de libertação ao deixarem a cidade para trás era palpável.
No cenário sereno do campo, Julia e Winston compartilharam suas histórias. Julia revelou que ela também nutria pensamentos rebeldes. Ela havia participado de várias atividades clandestinas destinadas a minar o Partido.

Capítulo 3: A Rebelião
À medida que seu relacionamento florescia, Winston e Julia se tornavam mais audazes em sua desobediência. Eles encontraram conforto um no outro, uma conexão rara e preciosa em um mundo projetado para isolar e controlar.
Eles começaram a se encontrar regularmente na loja do Sr. Charrington, onde podiam falar livremente e planejar seus próximos movimentos. A loja de antiguidades tornou-se seu santuário, um lugar onde podiam imaginar um futuro livre da tirania do Partido.
Um dia, enquanto estavam na loja, o Sr. Charrington revelou uma sala escondida no andar de cima. Era um lugar intocado pela vigilância do Partido, uma relíquia de uma época em que a privacidade ainda era um direito.
"Esta sala é de vocês, enquanto precisarem", disse o Sr. Charrington, com a voz tingida de tristeza. "Use-a sabiamente."
A sala escondida tornou-se seu refúgio. Passavam horas ali, conversando, sonhando e planejando sua rebelião. As paredes estavam adornadas com antigas fotografias e livros, remanescentes de um mundo que parecia quase mítico.

Winston e Julia sabiam que não poderiam derrubar o Partido sozinhos, mas estavam determinados a tentar. Eles começaram a recrutar outros que compartilhavam seus sentimentos, formando um pequeno, mas dedicado grupo de rebeldes.
Seus encontros eram arriscados, mas o senso de propósito e camaradagem alimentava sua determinação. Eles sabiam que cada ato de desafio, por menor que fosse, era um passo em direção à liberdade.
Capítulo 4: Traição
Apesar do planejamento cuidadoso, o inevitável aconteceu. Uma noite, enquanto Winston e Julia saíam da loja de antiguidades, foram emboscados pela Polícia do Pensamento. Era uma armadilha, e eles haviam caminhado diretamente para ela.
O Sr. Charrington, o bondoso velho lojista, foi revelado como um agente disfarçado da Polícia do Pensamento. Sua traição cortou profundamente, mas não havia tempo para refletir sobre isso, pois foram arrastados para longe.
Winston e Julia foram levados ao Ministério do Amor, o mais temido de todos os ministérios. Era um lugar de tortura e reeducação, onde o Partido quebrava os espíritos daqueles que ousavam desafiá-lo.

Os dias se transformaram em semanas, e os interrogatórios implacáveis ??pretearam sobre Winston. Os métodos do Partido eram brutais e eficazes, projetados para eliminar qualquer vestígio de individualidade e resistência.
Nas profundezas do desespero, Winston foi forçado a confrontar seus medos mais profundos. O objetivo final do Partido não era apenas controlar ações, mas controlar pensamentos. Sob a intensa pressão, a determinação de Winston começou a desmoronar.
Capítulo 5: A Queda
Winston foi submetido aos horrores da Sala 101, um lugar onde o Partido usava os piores medos de uma pessoa contra ela. Para Winston, era uma jaula cheia de ratos, criaturas que ele sempre temeu. O tormento psicológico era insuportável.
Em seu desespero, Winston traiu Julia, implorando para que os ratos fossem lançados sobre ela. Foi um momento de derrota máxima, onde o poder do Partido para quebrar o espírito humano ficou exposto.
Quando finalmente foi liberado, Winston estava completamente destruído. A centelha de rebelião que antes ardia intensamente dentro dele havia sido extinta. Ele retornou à sua vida no Ministério da Verdade, mas já não era o mesmo.

O controle do Partido sobre ele estava completo. O amor de Winston por Julia havia sido substituído por uma devoção vazia ao Grande Irmão. Ele havia se tornado apenas mais uma engrenagem na máquina do Partido, sua individualidade apagada.
Capítulo 6: Aceitação
No final, a história de Winston foi trágica. Ele ousou sonhar com um mundo livre da tirania, mas o punho do Partido era demasiado forte. Seu espírito, outrora rebelde e livre, agora estava subjugado e conformado.
Enquanto se sentava no Ministério da Verdade, alterando registros para se adequar à narrativa do Partido, Winston percebeu a futilidade da resistência. O Partido era onipotente, e qualquer tentativa de desafiá-lo estava fadada ao fracasso.

No fim, a aceitação de Winston sobre o controle do Partido estava completa. Ele aprendeu a amar o Grande Irmão e, ao fazê-lo, perdeu a si mesmo. A história de Winston Smith foi uma advertência, um lembrete dos perigos do poder absoluto e da fragilidade da liberdade humana.
Os céus cinzentos de Londres continuaram a pairar sobre a cidade, uma lembrança constante do regime opressor que governava todos os aspectos da vida. A cidade, antes vibrante e cheia de esperança, havia se transformado em um lugar de desespero e subjugação.
E assim, a história de 1984 chegou ao fim, uma visão arrepiante de um mundo onde a individualidade era esmagada e o espírito humano era dobrado à vontade de um regime todo-poderoso. Era um mundo onde o passado era constantemente reescrito, e o futuro era um horizonte sombrio e imutável.