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A Lágrima da Gumiho de Nove Caudas
Under the glow of the Fox’s Moon, the ethereal Gumiho Yeonhwa stands at the edge of a shimmering lake, her nine silver-white tails illuminated by the soft mist of the enchanted forest. A legend is about to unfold in the heart of the mountains, where love, fate, and sorrow intertwine.

Sobre a História: A Lágrima da Gumiho de Nove Caudas é um Legend de south-korea ambientado no Medieval. Este conto Dramatic explora temas de Romance e é adequado para Young. Oferece Moral perspectivas. Um amor que desafiou o destino, uma traição que se estendeu por séculos e uma lágrima que tinha o poder de reescrever a história.

Lágrima da Gumiho de Nove Caudas

Lendas sussurram sobre um tempo em que espíritos caminhavam juntamente com mortais, quando as florestas da Coreia abrigavam criaturas que desafiavam a compreensão humana. Entre elas estava a Gumiho, a raposa de nove caudas—um ser de beleza e astúcia, de amor e tristeza. Alguns diziam que eram monstros, seduzindo homens apenas para devorar seus corações. Outros acreditavam que eram seres celestiais caídos, condenados a vagar pela terra para sempre, ansiando por algo além do alcance.

Uma dessas Gumiho, Yeonhwa, caminhava pelo mundo há séculos, intocada pelo tempo, com seu coração pertencendo nem aos humanos nem ao reino espiritual. Mas o destino é uma força cruel e imprevisível, e foi em uma noite fatídica, sob o brilho da Lua da Raposa, que sua história recomeçou.

Esta é a história de **A Lágrima da Gumiho de Nove Caudas**—um amor que desafiou os deuses e uma tristeza que transcendia o próprio tempo.

A Lua da Raposa

O vento carregava o aroma de pinho e flores de luar através das florestas enevoadas do Monte Inwangsan, farfalhando as folhas de outono como sussurros de fantasmas. Em algum lugar à distância, uma coruja solitária uivava, seu chamado engolido pelo silêncio da noite. O lago no coração da montanha brilhava à luz da lua cheia, sua superfície tão quieta quanto um espelho de prata.

Yeonhwa estava à beira da água, seus dedos pálidos deslizando pela superfície vidrada. Ela esperava—embora não soubesse por quê.

A Lua da Raposa sempre trazia presságios estranhos, e naquela noite, o ar vibrava com a energia de algo invisível. Suas nove caudas balançavam preguiçosamente atrás dela, cada uma movendo-se com uma graça etérea, refletindo a luz da lua como fios de seda entrelaçada.

Então, um som—um passo quebrando a tranquilidade.

Os olhos dourados de Yeonhwa se voltaram para as árvores. Ela não estava sozinha.

Um homem avançou, suas vestes negras se misturando às sombras da floresta. Seu rosto era assustadoramente familiar, mas foi a maneira como ele pronunciou seu nome que lhe causou um calafrio.

"Yeonhwa…"

Não era apenas reconhecimento. Era tristeza.

Sua respiração ficou presa na garganta. "Quem é você?"

Ele hesitou, seus olhos escurecidos pela emoção. "Porque uma vez… há muito tempo… eu te amei."

Seo Jun e Yeonhwa trocam olhares sob uma cerejeira em flor, rodeados por lanternas brilhantes e pela agitação de um festival.
Em meio às lanternas brilhantes do festival de Hanyang, Seo Jun e Yeonhwa estão debaixo de uma cerejeira em flor. O ar vibra com emoções não ditas enquanto seus olhares se cruzam—um mortal, um espírito—dois destinos eternamente entrelaçados.

O Mortal e a Raposa

Cem anos atrás, na capital Hanyang, havia um erudito chamado Seo Jun.

Ele era um homem de inteligência serena, conhecido por seu amor pela poesia e história. Embora nascido em uma família nobre, não tinha interesse em política ou riqueza. Em vez disso, passava seus dias imerso em livros, buscando conhecimento como outros buscavam glória.

Foi durante o Festival Anual das Lanternas que sua vida mudou para sempre.

A cidade estava viva com luzes e risos, as ruas repletas de cores vibrantes. Lanternas de papel flutuavam no céu noturno, transportando desejos para os céus. Crianças corriam pelos becos, seus rostos iluminados pelo brilho cintilante. Músicos tocavam flautas e tambores, preenchendo o ar com a melodia da celebração.

Seo Jun vagava pelo festival quando a viu.

Ela estava debaixo de uma cerejeira, observando as lanternas com uma expressão nostálgica, como se desejasse estar entre elas.

Ela era bela—etérea, quase irreal. Seu hanbok escuro brilhava à luz das lanternas, o tecido fluindo ao seu redor como água. Seus olhos possuíam um brilho travesso, mas também havia tristeza neles, algo antigo e incompreensível.

Seus olhares se encontraram.

Por um momento, o próprio tempo pareceu desacelerar.

Então ela sorriu.

"Gostaria de jogar um jogo de enigmas, erudito?" ela perguntou, inclinando a cabeça com diversão.

Seo Jun, intrigado, retribuiu o sorriso. "Só se houver um prêmio para o vencedor."

Ela riu, um som como sinos de vento na brisa. "E qual prêmio você pediria?"

"Se eu ganhar," ele disse, "gostaria de saber seu nome."

"E se você perder?" ela contrapôs.

Ele riu. "Então meu coração será seu."

"Palavras corajosas," ela refletiu. "Mas você está disposto a arriscar?"

O jogo de inteligência deles durou até altas horas da noite, e quando as luzes do festival começaram a apagar, Seo Jun sabia que havia perdido—não o jogo, mas a si mesmo.

Pela primeira vez em sua vida, ele havia se enamorado.

Yeonhwa se encontra de coração partido em um bosque, enquanto caçadores reais apontam suas flechas. Seo Jun observa, atormentado pela culpa, sob uma lua vermelha.
Em um bosque isolado banhado pelo brilho carmesim da lua avermelhada, o coração de Yeonhwa se despedaça ao perceber a traição de Seo Jun. Os caçadores reais a cercam, suas flechas prontas para o ataque, enquanto Seo Jun permanece paralisado de culpa, impotente para desfazer seu erro fatídico.

A Traição

Seo Jun e Yeonhwa se encontraram em segredo após aquela noite.

Sob as cerejeiras, junto aos riachos escondidos, nos cantos silenciosos do mundo onde ninguém podia vê-los. Ela lhe ensinava as canções dos espíritos, e ele recitava poesias em troca.

Mas o amor entre um mortal e uma Gumiho era algo frágil, sempre à beira da tragédia.

Os caçadores reais do rei, conhecidos como o Flagelo das Gumiho, estavam rastreando a mulher raposa há meses. Quando os sussurros sobre sua presença chegaram ao palácio, eles armaram uma armadilha cruel.

Numa noite, Seo Jun foi convocado à corte real.

"Você foi visto com o espírito raposa," o ministro acusou.

Seo Jun não negou.

O olhar do ministro era frio. "Você nos trará o coração dela… ou morrerá ao lado dela."

Seo Jun sentiu seu mundo desabar.

Ele nunca poderia trair Yeonhwa. Mas se recusasse, ela seria caçada, sua existência apagada sem misericórdia.

Preso entre o amor e o dever, ele fez uma escolha terrível.

Ele a levou a um bosque isolado sob o pretexto de uma fuga.

"Eu vou te proteger," ele jurou, segurando sua mão.

Ela acreditou nele.

Mas quando os caçadores emergiram, flechas apontadas e lâminas reluzentes, a verdade se despedaçou como vidro.

Yeonhwa não gritou quando a primeira flecha a atingiu.

Não foi a dor que encheu seus olhos dourados—foi o desespero do coração.

Seo Jun tentou detê-los, mas já era tarde.

Enquanto ela caía, seu corpo alternando entre raposa e mulher, uma única lágrima de prata escorregou de seu olho, pousando em sua palma aberta.

Não era uma lágrima de tristeza.

Era uma lágrima de amor que nunca deveria ter sido.

Então, em um redemoinho de névoa e magia que desaparecia, ela se foi.

As mãos de Seo Jun estavam vazias.

Ele a havia perdido para sempre.

O Preço de uma Lágrima

Seo Jun viveu o resto de seus dias em arrependimento.

A lágrima de prata nunca envelheceu, nunca desbotou, uma lembrança cruel da mulher que ele havia traído. Passou anos procurando uma maneira de trazê-la de volta, mas os portões entre os mundos permaneceram fechados.

E então… ele renasceu.

Cem anos haviam se passado.

Por algum capricho do destino, Seo Jun havia retornado—não como um erudito, mas como um homem assombrado por memórias de uma vida passada.

E agora, diante dele, na floresta iluminada pela lua, estava Yeonhwa.

"Você me traiu," ela sussurrou.

"Eu sei," ele disse, com a voz embargada. "E passaria a eternidade pagando meus pecados, se você me deixasse."

Ela estendeu a mão, seus dedos tocando a lágrima em sua palma. No momento em que a tocou, uma luz prateada os envolveu.

Durante séculos, dizia-se que lágrimas de Gumiho continham poder—para curar, para amaldiçoar, para reescrever o destino.

E naquela noite, o próprio destino tremia.

Seo Jun sentiu seu coração desacelerar. Sua forma humana cintilava.

Yeonhwa ofegou. "Você… está se tornando um de nós."

Seo Jun sorriu. "Prefiro ser um espírito ao seu lado do que viver outra vida separados."

Lágrimas encheram seus olhos—desta vez, não de tristeza, mas de esperança.

**A Lágrima da Gumiho de Nove Caudas** havia reescrito seu destino.

E sob a Lua da Raposa, seu amor perdurou—para sempre.

O Fim.

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