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Sobre a História: A Lebre Esperta e a Suçuarana é um Folktale de kenya ambientado no Ancient. Este conto Descriptive explora temas de Wisdom e é adequado para All Ages. Oferece Moral perspectivas. Um esperto coelho usa sua astúcia para enganar a poderosa píton e provar que a inteligência é a maior força de todas.
Claro, aqui está a tradução refinada do texto para o português:
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No coração do Quênia, onde a grama dourada da savana se estendia sem fim e os rios sinuosos cortavam a terra como veias serpenteantes, vivia uma pequena, mas astuta, lebre chamada Njoro. Ele não era o animal mais rápido, nem o mais forte, mas possuía algo que o diferenciava dos outros — sua mente brilhante.
Njoro havia enganado leões, burlado hienas astutas e até escapado das garras afiadas de águias. Mas havia uma criatura que ele temia acima de todas — a poderosa píton, Mamba. Mamba era temida por toda a terra, uma serpente monstruosa que dominava as densas margens dos rios. Seu corpo espesso e escamoso era da cor das sombras, e seus olhos brilhavam como duas pedras polidas. Sempre que ele se enroscava em torno de sua presa, não havia escape.
Num dia fatídico, Njoro se encontrou frente a frente com a temível píton, e o que se seguiu se tornaria um dos maiores contos já contados na savana africana.
Numa manhã, enquanto o sol lançava longos raios dourados sobre a grama alta, Njoro pulava ao longo da margem do rio em busca do café da manhã. Na noite anterior, ele sonhara com raízes doces e suculentas escondidas sob a terra, e agora seu focinho tremia de excitação enquanto ashava em busca delas. Mas, ao cavar no solo macio, uma sombra fria passou sobre ele. Os pássaros nas árvores silenciaram. O farfalhar das folhas parou. Um calafrio percorreu a espinha de Njoro. Lentamente, ele virou a cabeça. Lá, deslizando em sua direção com uma graça aterrorizante, estava Mamba. O corpo espesso da píton deslizava pela grama, suas escamas capturando a luz da manhã. Sua cabeça, larga como a pata de um leão, erguia-se acima de Njoro, e sua longa língua bifurcada se lançava enquanto ele falava. — Bem, bem, o que temos aqui? — A voz de Mamba era lenta e medida, suas palavras gotejando ameaça. — Uma pequena lebre, sozinha, tão profundamente no meu território. Njoro engoliu em seco. Correr estava fora de questão. Mamba era mais rápido do que parecia, e o rio estava muito próximo — um passo em falso e ele estaria preso. Lutar? Isso seria tolice. Uma única enrolada do corpo da píton poderia esmagá-lo como uma folha seca. Isso deixava apenas uma opção. Pensar. Njoro forçou um sorriso. — Mamba, meu amigo! Que honra vê-lo! Na verdade, eu estava procurando por você. Os olhos amarelos de Mamba estreitaram-se. — Procurando por mim? — Sim! — Njoro disse, erguendo-se. — Você vê, tenho uma mensagem para você. Uma muito importante. Mamba lançou sua língua novamente, intrigado, mas não convencido. — Uma mensagem? Njoro assentiu entusiasmadamente. — Oh, sim! Eu ouvi algo preocupante e pensei que você gostaria de saber. Dizem que o leão acha que é mais forte que você. Ele conta a todos que, se vocês se encontrarem, ele o derrotaria facilmente. O corpo maciço da píton endureceu. — O leão disse isso? — Oh, absolutamente! Na verdade, ele tem se gabado sobre isso há dias. Mas eu disse a mim mesmo: ‘Mamba não vai tolerar tais insultos. Ele é o mais forte, o mais temível! Ele deveria ensinar uma lição ao leão!’ Mamba chiar, seu orgulho ferido. — Esse leão tolo me subestima. Muito bem, lebre. O que você propõe? Njoro sorriu, sua mente já correndo. Njoro levou Mamba até uma clareira próxima à toca do leão, seu coraçãozinho batendo forte no peito. Ele tinha apenas uma chance para que esse plano funcionasse. — Veja o que faremos — Njoro explicou, parando perto de um denso aglomerado de grama alta. — Eu vou desafiar o leão. Ele vai me perseguir, pensando que pode me pegar. Eu o conduzirei direto por esta clareira. Você, meu poderoso amigo, ficará escondido aqui. Mamba assentiu, seu longo corpo se enrolando para se posicionar. — E quando ele passar, eu atacarei. — Exatamente — disse Njoro. — Então, toda a savana verá quem é o verdadeiro rei. Os olhos de Mamba brilhavam de antecipação. — Não me decepcione, pequena lebre. — Oh, eu não sonharia com isso — disse Njoro, já trotando em direção à toca do leão. Na beira da savana, sob a sombra de uma grande acácia, repousava o poderoso leão, Shujaa. Sua juba dourada brilhava sob o sol da tarde, e seus olhos estavam semiabertos enquanto descansava. — Leão! Oh, poderoso leão! — chamou Njoro, sua voz ecoando pelas pastagens. Shujaa abriu um olho e resmungou. — O que você quer, lebre? — Eu te desafio para uma corrida! — declarou Njoro. As orelhas do leão se ergueram. — Uma corrida? — Sim! Você sempre se gaba de ser o mais rápido, o mais forte. Mas consegue pegar uma pequena lebre como eu? Shujaa deu uma risada. — Você é um tolo, Njoro. Eu poderia te pegar antes mesmo de você dar cinco passos. — Prove — provocou Njoro. — Ou você está com medo? O leão rosnou e se levantou. — Muito bem. Corra, pequeno, e eu mostrarei por que sou o rei. E com isso, Njoro disparou, seus pés minúsculos levantando poeira enquanto ele corria em direção à armadilha. O leão perseguiu-o a todo vapor, seus músculos poderosos impulsionando-o para frente. Mais perto e mais perto ele chegava, seus olhos fixos na lebre. Njoro podia sentir o fôlego do leão em suas costas enquanto se aproximavam da clareira. Então, no último segundo, Njoro virou bruscamente à direita, saltando sobre uma pedra — exatamente quando Mamba atacou! As espessas voltas de Mamba se enroscaram ao redor do leão em um instante. Shujaa rugiu de choque, suas poderosas patas se debatendo contra o aperto esmagador da píton. — Que truque é esse?! — bradou o leão, lutando. De uma distância segura, Njoro sorriu. — Oh, apenas uma simples lição de humildade. Mamba apertou mais ainda, seus músculos poderosos contraindo-se ao redor do peito do leão. Mas algo estava errado. O leão não era um alvo fácil. Ele torcia e arranhava, suas garras afiadas cravando-se nas escamas da píton. Mamba soltou um chiado de dor. O leão rugiu e usou toda a sua força para avançar, arrancando-se das voltas. No momento em que se soltou, as mesas se viraram. Agora era a vez de Mamba entrar em pânico. O leão saltou, suas mandíbulas fechando-se sobre a cabeça da píton. Mamba mal conseguiu se encolher, seu corpo maciço torcendo-se enquanto recuava para a vegetação. Ofegante, Shujaa virou-se para Njoro. — Você me enganou, lebre. Mas também enganou a píton. Njoro sorriu maliciosamente. — Não se trata de ser o mais forte, meu amigo. Trata-se de ser o mais inteligente. A notícia da grande batalha se espalhou rapidamente. Os outros animais aplaudiram Njoro, a pequena lebre que havia superado o predador mais temível de todos. Quanto a Mamba, ele deslizou mais fundo na selva, humilhado e derrotado. Nunca mais ousou retornar à savana aberta. A partir daquele dia, os animais respeitaram Njoro não apenas por seu tamanho, mas por sua inteligência. Ele se tornou uma lenda, um lembrete de que, às vezes, a mente mais afiada pode superar até o inimigo mais aterrorizante. E assim, a savana estava segura mais uma vez, tudo graças à engenhosa lebre. --- Espero que a tradução esteja de acordo com suas expectativas!Um Encontro Perigoso
A Armadilha Está Montada
Uma Virada do Destino
O Herói da Savana
Fim