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A História do Chupacabra no Texas
A lone cowboy stands on the edge of twilight in rural Texas, as whispers of the Chupacabra stir with the wind across the open plains.

Sobre a História: A História do Chupacabra no Texas é um Lenda de united-states ambientado no Contemporâneo. Este conto Dramático explora temas de Redenção e é adequado para Adultos. Oferece Cultural perspectivas. Um misterioso predador persegue fazendas no Texas—lenda ou realidade?.

No coração do Texas, sob vastos céus estrelados, sussurros de lendas sobre um predador misterioso ecoavam por pequenas cidades e fazendas. Os fazendeiros comentavam discretamente sobre animais encontrados sem vida ao amanhecer, completamente drenados de sangue e marcados apenas por dois pequenos furos. Tratava-se de uma lenda que se fortalecia a cada conversa abafada, a cada olhar temeroso para as sombras do crepúsculo: o Chupacabra — a lendária besta sugadora de sangue.

Jake Thompson ouvia essas histórias desde a infância, tendo crescido na fazenda de sua família, na árida e acidentada paisagem do sul do Texas. Seu pai, Hank, sempre descartava tais relatos como meras superstições, contos inventados ao redor de fogueiras para assustar crianças e espantar o tédio. Contudo, Jake nutria dúvidas, sobretudo quando as ovelhas de fazendas vizinhas começaram a morrer misteriosamente com frequência crescente.

Numa manhã fria de outubro, o xerife Sam Hawkins bateu à porta de Jake, com o rosto marcado pelo cansaço.

— Jake, perdemos mais três ovelhas ontem à noite na fazenda dos Palmer, disse ele, a frustração evidente em sua voz. — Como antes: sangue esgotado, sem ferimentos reais.

Jake apertou o casaco ao redor de si e respondeu:

— Eu vou até lá dar uma olhada.

O ar da manhã mordia com intensidade enquanto Jake enchia a sela de Whiskey, seu leal cavalo castanho, e cavalgava em direção à fazenda dos Palmer. A terra se estendia sombria e desolada, quebrada apenas pelo sussurro do vento entre as altas gramíneas. Ao chegar, encontrou um pequeno grupo de moradores ansiosos, murmurando nervosamente.

— Jake, que bom que você chegou — disse Tom Palmer, seu rosto marcado pelo tempo e pálido de preocupação. — Isso não é natural. Está acontecendo com muita frequência.

Ajoelhando-se ao lado de uma das ovelhas sem vida, com os olhos arregalados de terror fixos no vazio, Jake observou os dois pequenos furos precisos em seu pescoço.

— Já viu algo assim? — perguntou ele suavemente.

Tom balançou a cabeça.

— Só ouvi histórias. Dizem que é papo de Chupacabra, mas algo real está matando minhas ovelhas.

— Histórias ou não, algo estranho está acontecendo — concordou Jake.

Criadores de ovelhas e o xerife inspecionam ovelhas misteriosamente mortas ao amanhecer em um rancho no Texas.
Jake e os pecuaristas locais examinam uma ovelha misteriosamente morta ao amanhecer, enquanto o medo se instala pesadamente sobre as planícies do Sul do Texas.

Determinado a encontrar respostas, Jake passou o dia interrogando os moradores. Ouvia descrições extravagantes da criatura — alguns diziam que ela se assemelhava a um cão com uma fileira de espinhos afiados nas costas, outros a descreviam como uma criatura saída diretamente de pesadelos, de pele coriácea e olhos vermelhos. Cada relato parecia mais exagerado que o anterior, aumentando sua inquietação.

Naquela noite, sentado à beira da lareira, Jake se perdia em pensamentos. Seu pai notou a expressão perturbada no rosto do filho.

— Filho, você realmente acha que há algo lá fora? — perguntou Hank.

Jake fitou as chamas dançantes, ponderando cuidadosamente.

— Os animais não perdem sangue sem motivo. Algo estranho existe, pai.

— Talvez já seja hora de alguém enfrentar o que quer que seja — disse Hank suavemente, pousando uma mão reconfortante no ombro de Jake.

O cowboy Jake enfrenta uma criatura com olhos vermelhos brilhantes e um dorso espinhoso no escuro mato do Texas.
Jake encontra o aterrorizante Chupacabra sob a luz da lua, seus olhos brilhantes cortando a escuridão em um tenso confronto.

Na noite seguinte, Jake se preparou. Empacotou o velho rifle de caça de seu pai, uma lanterna potente e mantimentos, montando acampamento próximo à fazenda dos Palmer, sob um carvalho retorcido e ancestral. As horas passavam lentamente, e o silêncio da noite era opressivo.

Quando o cansaço quase o dominava, um farfalhar repentino o despertou. Esforçando os olhos na escuridão, Jake sentiu seu coração acelerar. Então, surgiu um som inconfundível — um sibilo arrepiante e gutural que cortou a noite.

Apertei o rifle enquanto a lanterna tremia levemente em sua mão, e ele se moveu cautelosamente em direção ao som. Brevemente iluminada pela luz do luar, apareceu uma figura encurvada e grotesca — de pele coriácea, com a coluna vertebral projetada como lâminas afiadas, e olhos que brilhavam intensamente de vermelho.

A criatura encontrou o olhar de Jake, paralisando-o por um instante antes de disparar com uma velocidade antinatural para a escuridão. Com o coração disparado, Jake a perseguiu, tropeçando por entre arbustos espinhosos e terrenos rochosos, mas a criatura desapareceu sem deixar vestígios.

Ofegante, Jake parou, percebendo que agora possuía uma prova — algo muito real se escondia nas sombras.

Pecuaristas armados durante a noite, aproximando-se cautelosamente da entrada sombria de uma caverna nas colinas rochosas.
Jake e os outros se reúnem na entrada de uma caverna sombria, lanternas iluminando o chão coberto de ossos—algo os espera lá dentro.

No café, na manhã seguinte, Jake relatou sua experiência. Os moradores murmuravam ansiosamente, com rostos marcados pelo medo e ceticismo. O xerife Hawkins ergueu uma sobrancelha, claramente desconfiado.

— Jake, tem certeza de que não foi apenas um coiote? — perguntou ele.

Jake balançou a cabeça de forma enfática.

— Coiotes não se parecem nem se movem como aquilo se movia. Confie em mim, xerife.

As histórias do encontro de Jake se espalharam rapidamente, e o medo dominou a comunidade. Os fazendeiros passaram a fazer patrulhas noturnas, os animais eram trancados atrás de portões pesados, e a paranoia se infiltrou no cotidiano.

Numa noite tensa, Jake recebeu uma ligação urgente de Tom Palmer:

— Ele voltou! Dessa vez levou um bezerro, Jake. Vi com clareza. Foi rápido como um raio.

Jake chegou imediatamente, juntando-se a um grupo de fazendeiros armados, incluindo o xerife Hawkins. Os homens seguiram pegadas incomuns, marcadas por garras, que levavam em direção às colinas acidentadas. O crepúsculo lançava sombras sinistras enquanto eles seguiam o rastro até a entrada de uma caverna oculta por arbustos.

Jake coloca comida dentro de uma caverna para um Chupacabra ferido, demonstrando compaixão em um ambiente iluminado suavemente que cria uma cena emocional.
Dentro da caverna, Jake oferece comida a um Chupacabra ferido, reconhecendo o medo em seus olhos em vez de hostilidade—escolhendo a compaixão em vez do medo.

No interior da caverna, os feixes da lanterna revelaram ossos espalhados pelo chão. O xerife Hawkins avançou cautelosamente, mas de repente o silêncio foi quebrado por um rosnado horripilante. O Chupacabra avançou, causando pânico. Tiros ecoaram, as lanternas oscilavam descontroladamente, mas a criatura desapareceu mais fundo na caverna.

Abalados e confusos, os homens recuaram. De volta à cidade, as tensões aumentaram — alguns elogiaram a bravura de Jake, enquanto outros o acusavam de exagerar ou, pior, de criar histeria para chamar atenção.

Atormentado por perguntas sem resposta, Jake retornou sozinho ao romper do dia. Explorando mais profundamente, descobriu outra passagem oculta, parcialmente bloqueada por rochas. Após removê-las, encontrou um Chupacabra ferido, encolhido e respirando com dificuldade. Pela primeira vez, Jake não viu um monstro, mas uma criatura machucada, desesperada e assustada.

Afastando-se lentamente, Jake deixou comida na entrada da caverna, decidindo que não faria mal à criatura. Os dias se transformaram em semanas sem novos incidentes, e a vida voltou a um normal cauteloso. Jake passava a visitar a caverna em silêncio, deixando oferendas de alimento, até que um dia elas permaneceram intactas e a criatura desapareceu tão silenciosamente quanto havia surgido.

Anos se passaram, e o Chupacabra se dissolveu novamente no folclore. Jake jamais revelou toda a verdade, sabendo que a comunidade precisava de suas lendas. Mas ele nunca esqueceu os olhos assustados da criatura incompreendida, e frequentemente se perguntava se ela havia encontrado segurança em outro lugar, além do medo humano.

Enquanto isso, os moradores continuavam a sussurrar histórias ao redor das fogueiras. A lenda se tornava mais rica e complexa, mas Jake sabia a verdade simples por trás dela — às vezes o medo cria monstros, mas a compaixão e o entendimento podem redimi-los.

E sob o vasto e silencioso céu do Texas, Jake esperava que o Chupacabra finalmente encontrasse a paz, em algum lugar distante dos olhares temerosos dos humanos.

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