16 min

A Gazela Inteligente e a Hiena Gananciosa
Kito the gazelle stands alert by a small watering hole in the vast African savanna, as the sly Jabari the hyena lurks in the tall grasses, setting the stage for their fateful encounter.

Sobre a História: A Gazela Inteligente e a Hiena Gananciosa é um Fable de south-africa ambientado no Ancient. Este conto Descriptive explora temas de Wisdom e é adequado para All Ages. Oferece Moral perspectivas. Uma história de inteligência, redenção e amizade inesperada na savana africana.

No coração da vasta savana africana, onde as gramíneas douradas balançam na brisa quente e as imponentes árvores de acácia proporcionam abrigo do sol escaldante, vivia uma gazela inteligente chamada Kito. Kito não era o maior nem o mais forte dos animais das planícies, mas era conhecida de longe por sua mente afiada e rapidez de raciocínio. Suas pernas esbeltas podiam carregá-la rapidamente pelos campos abertos, mas era sua inteligência que realmente a distinguia das outras criaturas que vagavam pela terra.

A savana abrigava muitos animais, cada um com suas próprias forças e fraquezas. Entre eles estava uma hiena chamada Jabari, conhecida por sua ganância e natureza astuta. Jabari estava sempre à procura de uma refeição fácil e frequentemente recorria a truques e enganos para satisfazer sua fome insaciável. Diferente das outras hienas, que preferiam caçar em bandos, Jabari preferia trabalhar sozinho, acreditando que suas maneiras astutas renderiam maiores recompensas.

Uma tarde quente, enquanto o sol brilhava impiedosamente sobre a savana, Kito pastava perto de um pequeno poço de água. Seus olhos atentos escaneavam o horizonte em busca de sinais de perigo, pois ela sabia que predadores muitas vezes se escondiam nas proximidades. Enquanto mordiscava os brotos tenros da grama, notou Jabari esgueirando-se pelas altas gramíneas, seus olhos fixos nela com um brilho predatório.

O coração de Kito acelerou, mas ela não entrou em pânico. Sabia que correr apenas provocaria a hiena a persegui-la, e não tinha certeza se conseguiria fugir dele em um dia tão quente. Em vez disso, decidiu enganá-lo, como havia feito com muitos outros predadores no passado.

"Boa tarde, Jabari," chamou Kito, sua voz calma e amigável.

Jabari parou em suas trilhas, surpreso com a saudação da gazela. "Boa tarde, Kito," respondeu, seu tom vazando falsidade. "O que te traz a esta parte da savana em um dia tão agradável?"

Kito sorriu, sua mente já trabalhando em um plano. "Ah, estou apenas aproveitando a grama fresca perto do poço de água," disse ela. "Está sendo um dia longo, e pensei em descansar aqui por um tempo."

Jabari lambia os lábios, seus olhos estreitando-se enquanto pensava em uma maneira de pegar a gazela desprevenida. "Parece um lugar agradável," disse ele, aproximando-se. "Mas me diga, Kito, você não está preocupada com predadores? Este é, afinal, um lugar perigoso para uma gazela ficar sozinha."

Kito assentiu, fingindo estar preocupada. "Você está certo, Jabari," disse ela. "Mas descobri algo incrível que me mantém segura de qualquer predador que possa vir em meu caminho."

As orelhas de Jabari se ergueram com isso. Ele estava sempre à procura de novos truques ou atalhos que o ajudassem a conseguir o que queria. "Oh? E o que seria isso?" perguntou ele, tentando esconder sua impaciência.

Kito se inclinou mais perto, como se compartilhasse um segredo. "É uma pedra mágica," sussurrou ela. "Encontrei perto do poço de água há alguns dias. Enquanto eu a mantiver por perto, nenhum predador pode me ferir."

Os olhos de Jabari se arregalaram de ganância. Uma pedra mágica que poderia protegê-lo do perigo? Uma coisa dessas seria inestimável no mundo duro da savana. "Uma pedra mágica, você diz? Como funciona?"

Os olhos de Kito brilharam com malícia. "É simples, realmente. Tudo o que você precisa fazer é carregar a pedra consigo, e ela cria uma barreira invisível que nenhum predador pode atravessar. Mas há um porém – a pedra funciona apenas para um animal de cada vez. Se alguém tentar usá-la enquanto você a carrega, ela perde seu poder."

Jabari mal podia acreditar no que ouvia. Uma pedra que poderia torná-lo invencível? Ele precisava tê-la. "Onde está essa pedra, Kito?" perguntou ele, sua voz cheia de empolgação quase contida.

Kito fingiu hesitar, como se relutante em compartilhar seu segredo. "Bem, suponho que eu poderia te mostrar," disse ela lentamente. "Mas você deve prometer não contar a mais ninguém sobre isso. Se a notícia se espalhar, todos vão querer uma, e então ela não será mais especial."

Jabari assentiu ansiosamente. "Prometo, Kito. Meus lábios estão selados. Agora, onde está a pedra?"

Kito olhou ao redor, certificando-se de que ninguém mais estava observando. "Está enterrada sob aquela grande pedra na beira do poço de água," disse ela, apontando com o nariz. "Mas tenha cuidado, Jabari. A pedra é muito poderosa e pode não ser fácil de desenterrar."

Sem perder um momento, Jabari correu até a pedra que Kito indicara. Começou a cavar furiosamente, suas patas lançando terra e pedrinhas em todas as direções. Kito observava de uma distância segura, seu coração batendo forte de antecipação.

À medida que Jabari cavava cada vez mais fundo, Kito silenciosamente se afastou, movendo-se tão rápida e silenciosamente quanto pôde. Ela sabia que, assim que Jabari percebesse que não havia pedra mágica, ele ficaria furioso, e ela não queria estar perto dele quando isso acontecesse.

Após o que pareceu horas, Jabari finalmente parou de cavar. Suas patas estavam doloridas e seu pelo amontoado com terra. Ele havia cavado um buraco profundo, mas não havia sinal da pedra mágica. A realização caiu sobre ele, e um rosnado baixo escapou de sua garganta.

"Kito!" rosnou ele, virando-se para procurar a gazela. Mas ela não estava em lugar algum. A raiva de Jabari ferveu, e ele soltou um uivo de frustração que ecoou pela savana.

Mas Kito já estava distante, suas pernas esbeltas carregando-a rapidamente pela planície aberta. Ela sabia que Jabari estaria ainda mais determinado a pegá-la agora, mas também sabia que havia comprado tempo para si mesma. A gazela inteligente havia mais uma vez enganado seu predador, e continuaria a fazê-lo enquanto confiasse em sua astúcia.

Kito pastava perto do bebedouro enquanto Jabari, a hiena, se aproximava sorrateiramente através das altas gramíneas, com os olhos fixos nela.
Kito pastando perto do bebedouro, enquanto Jabari se aproxima cautelosamente pelas altas gramíneas, seu olhar predador fixo nela. A tensão antes da perseguição é palpável.

Com o passar dos dias, Jabari tornou-se cada vez mais obcecado em capturar Kito. Ele sabia que a gazela era muito esperta para cair no mesmo truque duas vezes, então começou a bolar um novo plano – um que garantiria sua vitória. Passava horas a cada dia observando Kito de longe, estudando seus hábitos e aprendendo suas rotinas.

Uma noite, enquanto o sol mergulhava abaixo do horizonte, Jabari teve uma súbita inspiração. Percebeu que Kito estava sempre cuidadosa, sempre alerta, mas havia uma ocasião em que ela baixava a guarda – quando bebia no poço de água. A mente afiada da hiena começou a formular uma estratégia, uma que exploraria o senso de segurança de Kito.

Na manhã seguinte, Jabari colocou seu plano em ação. Esperou até que Kito se dirigisse ao poço de água, então se aproximou dela lentamente, certificando-se de parecer não ameaçador.

"Bom dia, Kito," chamou Jabari, mantendo seu tom leve e amigável. "Como você está hoje?"

Kito olhou para cima da água, seus olhos estreitando-se com suspeita. "O que você quer, Jabari?" perguntou ela, sua voz cautelosa.

Jabari riu, acenando uma pata de forma dismissiva. "Oh, nada demais. Estava só me perguntando se você gostaria de dar um passeio comigo. É uma manhã tão bonita, e seria bom ter companhia."

Os instintos de Kito lhe disseram para ficar vigilante, mas ela também estava curiosa. Jabari nunca havia demonstrado interesse em socializar antes, e ela não pôde deixar de se perguntar o que ele estava tramando. "Um passeio, você diz? E por que eu deveria confiar em você, Jabari?"

A hiena sorriu, exibindo seus dentes afiados. "Porque estou mudando, Kito. Percebi que todas essas tramas e enganos não me levaram muito longe. Estou cansado de ficar sozinho, e pensei que poderia ser bom ter um amigo."

Kito arqueou uma sobrancelha, cética mas intrigada. "Um amigo? Você, Jabari? Isso é difícil de acreditar."

"Não te culpo por estar duvidosa," disse Jabari, seu tom sincero. "Mas tenho tido muito tempo para pensar ultimamente, e passei a entender que há mais na vida do que apenas cuidar de mim mesmo. Quero mudar, Kito. Quero ser melhor."

Kito estudou o rosto de Jabari, procurando sinais de engano. Mas a expressão da hiena estava aberta e séria, e por um momento, ela se perguntou se ele estava dizendo a verdade. "Tudo bem, Jabari," disse ela cautelosamente. "Vou dar um passeio com você. Mas não tente nenhuma brincadeira."

"Claro que não!" disse Jabari, exibindo outro sorriso cheio de dentes. "Vamos, certo?"

Os dois animais começaram a caminhar lado a lado, atravessando a savana. Jabari levou Kito a uma parte das planícies que ela não havia visitado antes, onde a grama era exuberante e verde, e as árvores proporcionavam bastante sombra.

"Não é pacífico aqui?" perguntou Jabari, sua voz suave. "Costumo vir aqui para pensar."

"É agradável," admitiu Kito, olhando ao redor. "Posso ver por que você gosta."

Enquanto continuavam seu passeio, Jabari começou a compartilhar histórias de seu passado – contos de sua infância, suas lutas e seus sonhos. Kito ouvia com interesse, surpresa com o quanto estava aprendendo sobre a hiena. Ela sempre o considerou nada mais do que um predador ganancioso, mas agora via um lado diferente dele – um lado que era vulnerável, até mesmo solitário.

O plano de Jabari estava funcionando perfeitamente. Ele sabia que a maior força de Kito também era sua maior fraqueza – sua compaixão. Se conseguisse convencê-la de que havia mudado, ela poderia baixar a guarda, e então ele poderia atacar.

À medida que o sol subia mais alto no céu, os dois animais encontraram-se perto de um pequeno bosque de árvores. Jabari sugeriu que descansassem na sombra, e Kito concordou, sentindo-se mais à vontade a cada momento que passava.

Eles se acomodaram sob as árvores, e Jabari continuou a falar, sua voz suave e hipnótica. Ele falou sobre o futuro, sobre a possibilidade de paz entre predadores e presas, e sobre um mundo onde todos pudessem viver em harmonia.

Os olhos de Kito tornaram-se pesados enquanto ela ouvia, sendo embalada por um sentimento de segurança pelas palavras de Jabari. Ela estava tão absorvida na conversa que não percebeu a hiena se aproximando sutilmente.

De repente, Jabari avançou.

Mas Kito foi mais rápida.

Jabari, a hieno, lança-se em direção a Kito, a gazela, que salta para longe, apenas a tempo de evitar suas mandíbulas famintas na savana.
O momento em que Jabari avança em direção a Kito, mas ela salta para longe a tempo, mostrando seus reflexos rápidos e sua inteligência.

Ela havia sentido a mudança no tom de Jabari, a leve pausa antes de agir, e estava pronta. Em um movimento fluido, ela saltou para os pés e disparou, evitando por pouco suas mandíbulas cerradas.

Jabari rosnou de frustração, seu plano frustrado mais uma vez. Mas Kito já estava fora de alcance, suas pernas carregando-a rapidamente pela planície aberta.

"Você nunca vai me pegar, Jabari!" chamou ela por sobre o ombro, sua voz cheia de triunfo.

A hiena rosnou, mas não a perseguiu. Ele sabia que Kito era muito rápida para ele, e que sua única chance de capturá-la era por meio de engano. Mas agora, mesmo isso havia falhado.

Enquanto Kito desaparecia à distância, Jabari afundou no chão, seu coração pesado de derrota. Ele havia tentado de tudo – truques, enganos, até a falsa amizade – mas nada funcionou. A gazela inteligente o havia enganado a cada passo.

Por muito tempo, Jabari permaneceu sentado na sombra das árvores, perdido em pensamentos. Não estava acostumado a perder, e o gosto do fracasso era amargo em sua boca. Mas ao refletir sobre seus encontros com Kito, uma estranha realização começou a surgir.

Talvez, pensou ele, Kito estivesse certa o tempo todo. Talvez houvesse mais na vida do que apenas cuidar de si mesmo. Talvez, se realmente quisesse mudar, precisasse parar de ver os outros como obstáculos a serem superados e começar a vê-los como iguais.

Foi um pensamento difícil para Jabari aceitar, mas quanto mais considerava, mais fazia sentido. Ele passara toda a sua vida perseguindo o que queria, sempre tomando, nunca dando. E onde isso o havia levado? Sozinho, zangado e insatisfeito.

Mas Kito, apesar de todas as dificuldades que enfrentara, parecia contente. Ela tinha amigos, tinha um propósito e tinha algo que Jabari nunca experimentara – respeito. Não o respeito baseado no medo que vinha de ser um predador, mas um respeito genuíno, conquistado através da sabedoria e da bondade.

Ele poderia ter isso também? Poderia mudar?

Jabari não sabia a resposta, mas pela primeira vez em sua vida, queria descobrir.

Nas semanas seguintes, os animais da savana começaram a notar uma mudança em Jabari. A hiena antes gananciosa não estava mais tramando e conspirando contra eles. Em vez disso, mantinha-se para si mesma, frequentemente vista vagando pelas planícies profundamente em pensamento.

A princípio, os outros animais estavam desconfiados. Todos haviam sido vítimas dos truques de Jabari em algum momento, e estavam cautelosos com sua súbita transformação. Mas com o passar dos dias e semanas, e Jabari não fazendo nenhum movimento para prejudicar ou enganar ninguém, sua cautela começou a diminuir.

Kito, em particular, manteve um olhar atento sobre Jabari. Ela era a mais cautelosa de todas, sabendo que a hiena era capaz de grande engano. Mas até ela teve que admitir que algo estava diferente nele. Ele parecia mais quieto, mais introspectivo, e não olhava mais para ela com o mesmo brilho predatório em seus olhos.

Um dia, enquanto Kito pastava perto do poço de água, Jabari se aproximou dela. Mas desta vez, não havia sorriso ardiloso, nem charme falso em seu comportamento. Ele simplesmente ficou lá, esperando que ela o reconhecesse.

"O que foi, Jabari?" perguntou Kito, seu tom neutro.

Jabari hesitou, então respirou fundo. "Queria pedir desculpas," disse ele, sua voz sincera. "Por tudo. Estive errado em tentar te enganar, e estive errado em pensar que a única maneira de conseguir o que queria era através de truques. Você me mostrou que há outro caminho, e quero te agradecer por isso."

Kito ficou surpresa. Ela nunca esperava que Jabari admitisse suas falhas, muito menos se desculpasse por elas. "Eu... eu agradeço, Jabari," disse ela lentamente. "Mas ações falam mais alto que palavras. Se você realmente quer mudar, precisará provar isso."

"Eu sei," disse Jabari, assentindo. "E vou fazer. A partir de agora, quero ganhar o respeito dos outros animais, assim como você tem. Nada mais de truques, nada mais de mentiras. Apenas honestidade e trabalho duro."

Kito estudou o rosto de Jabari, procurando sinais de engano. Mas tudo o que viu foi sinceridade, e pela primeira vez, ela acreditou nele.

"Tudo bem, Jabari," disse ela, sua voz suavizando. "Vou te dar uma chance. Mas lembre-se – respeito é conquistado, não dado."

Jabari sorriu, um sorriso genuíno que alcançou seus olhos. "Obrigado, Kito. Não vou te decepcionar."

Jabari, a hiena, está sentado sob uma árvore de acácia, imerso em seus pensamentos, após não conseguir pegar Kito, a gazela, na savana.
Jabari estava sentado à sombra de uma árvore de acácia, imerso em pensamentos, refletindo sobre suas falhas e a possibilidade de mudança.

Fiel à sua palavra, Jabari começou a mudar. Ele passou a ajudar os outros animais, oferecendo compartilhar seu conhecimento da savana e até auxiliando com tarefas que eram difíceis para eles. Lentamente, mas com certeza, os outros animais começaram a se aquecer a ele, e Jabari se viu experimentando algo que nunca tinha sentido antes – a alegria de fazer parte de uma comunidade.

Kito observava com otimismo cauteloso enquanto a transformação de Jabari continuava. Ela sabia que mudar nunca é fácil, e que haveria obstáculos pelo caminho. Mas também sabia que Jabari era sincero em seus esforços, e que estava disposto a trabalhar para se tornar um animal melhor.

Com a passagem das estações, Jabari tornou-se um membro respeitado da comunidade da savana. Ele não era mais a hiena gananciosa e enganosa que todos temiam, mas um amigo e aliado confiável. E embora ainda tivesse momentos de dúvida e tentação, ele sempre se lembrava das lições que aprendeu com Kito – que o verdadeiro respeito e a realização não vinham de tomar, mas de dar.

Um dia, enquanto Jabari descansava na sombra de uma árvore de acácia, Kito se aproximou dele. "Você percorreu um longo caminho, Jabari," disse ela, sua voz cheia de calor.

Jabari sorriu, com um toque de orgulho nos olhos. "Não poderia ter feito isso sem você, Kito. Você me mostrou que havia outro caminho, e por isso, serei sempre grato."

Kito assentiu, satisfeita com suas palavras. "E você se provou, Jabari. Você ganhou o respeito dos outros animais, e também o meu."

O coração de Jabari transbordou de emoção. "Obrigado, Kito. Isso significa mais para mim do que você jamais poderá saber."

Os dois animais sentaram-se em silêncio confortável, aproveitando a paz da savana. Ambos haviam percorrido um longo caminho desde os dias em que eram predador e presa, e sabiam que sua amizade era um testemunho do poder da mudança e da força de caráter.

À medida que o sol começava a se pôr, lançando um brilho dourado sobre a savana, Kito virou-se para Jabari com um sorriso. "Vamos lá," disse ela. "Vamos dar um passeio."

Jabari sorriu, levantando-se. "Gostaria disso."

Kito, a gazela, e Jabari, a hiena, caminham lado a lado na savana, simbolizando sua nova amizade.
Kito e Jabari caminhando lado a lado pela savana, simbolizando a nova amizade entre eles e a transformação que ocorreu em Jabari.

E assim, a gazela inteligente e a hiena antes gananciosa caminharam lado a lado, não como inimigos, mas como amigos. Sua jornada foi longa e difícil, mas lhes ensinou lições valiosas – que a verdadeira força não vinha do poder ou da astúcia, mas da bondade, da sabedoria e da coragem de mudar.

A partir desse dia, a história de Kito e Jabari tornou-se uma lenda na savana. Era contada por pais aos seus filhos, e por anciãos aos jovens, como uma história de redenção, amizade e o poder transformador da compaixão.

E sempre que os animais da savana se reuniam no poço de água, olhavam para Jabari com respeito, sabendo que ele havia conquistado seu lugar entre eles, não através de truques ou enganos, mas através de seu desejo sincero de mudar e crescer.

A amizade de Kito e Jabari serviu como um exemplo brilhante do que era possível quando alguém escolhia superar seus instintos básicos e lutar por algo maior. Lembrou a todos que até as criaturas mais improváveis podiam se tornar amigas, e que com paciência, compreensão e um pouco de astúcia, o mundo podia ser um lugar melhor para todos.

Kito, a gazela, e Jabari, a hiena, estão juntos no poço de água, com outros animais da savana ao fundo.
Kito e Jabari estão juntos perto do ponto de água, com outros animais ao fundo, simbolizando a harmonia e o respeito que Jabari conquistou na comunidade da savana.

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